A plataforma de compra e venda de vestuário, calçado e acessórios em segunda mão, Vestiaire Collective, decidiu deixar de colaborar com 30 marcas de moda, incluindo Zara, H&M, Mango e Gap. O objetivo desta posição prende-se no cumprimento de um plano para, em três anos, rejeitar a venda de produtos de fast fashion, contribuir para a diminuição do desperdício e poluição provocados pela indústria da moda.
O anúncio foi publicado em destaque no website da Vestiaire Collective e assinado pelas fundadoras da plataforma, Fanny Moizant e Sophie Hersan.
“A Vestiaire Collective embarcou numa missão para mudar a indústria da modaA indústria da moda concentra diversas atividades, prática... ver mais... para um futuro mais sustentável. Há quase 15 anos que colocamos toda a nossa energia nessa missão.” – começam por mencionar no comunicado. As fundadoras referem também aspetos globais que têm acontecido na indústria da modaA indústria da moda concentra diversas atividades, prática... ver mais..., sendo que “nos últimos 15 anos, a produção global de roupas duplicou. Compramos agora mais itens de menor qualidade do que antes, mas usamo-los 40% menos. Dentro de alguns dias será novamente Black FridayA Black Friday é uma iniciativa que promove diversos d... ver mais..., um momento do ano em que o consumo vai disparar, sobretudo de fast fashionA indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, a ... ver mais.... É esse momento que escolhemos para começar um movimento e pedir aos consumidores para pensar primeiro, comprar depois. Convidamos todos a fazerem parte dele”. Assim, Fanny Moizant e Sophie Hersan, vincam o posicionamento de uma nova era para a Vestiaire Collective.
Posicionamento em relação à fast fashion
A Vestiaire Collective define fast fashionA indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, a ... ver mais... como um processo de produção rápido e de atualização frequente de coleções com ampla gama de produtos, a preços muito baixos e períodos promocionais intensos e frequentes.
A plataforma sugere que para combater o desperdício da indústria, uma das soluções, é dizer não à fast fashionA indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, a ... ver mais... e afastar o seu foco de atividade do que considera ser um sistema “desatualizado e explorador”, em que se compra mais produtos de baixa qualidade, que são menos usados.
Os objetivos e a iniciativa da Vestiaire Collective valeram uma campanha impactante nas redes sociais, onde mostram diversos cenários turísticos internacionais: o Empire State Building (Nova Iorque), a Torre Eiffel (Paris), ou o Palácio de Buckingham (Londres), como se fosse um aterro para toda a roupa fast fashionA indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, a ... ver mais... descartada.
As fundadoras ressalvam também no comunicado, que comprar vestuário em segunda mãoA atividade que promove a compra e venda de peças usadas ta... ver mais... na Vestiaire Collective em vez de comprar uma peça nova “evita em 90% o impacto ambiental”.
A Vestiaire Collective juntou forças com a associação americana Or Foundation para pressionar os governos a favor da legislação de responsabilidade alargada do produtor e vai trabalhar em soluções práticas, que incluem reciclagem, upcycling e doação dos produtos de fast fashionA indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, a ... ver mais... que já possuem.
Por fim, a Vestiaire Collective refere que a meta é ser 100% livre de fast fashionA indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo, a ... ver mais... até a Black FridayA Black Friday é uma iniciativa que promove diversos d... ver mais... do próximo ano.
A plataforma Vestiaire Collective é uma start up fundada em 2009, conta com nove milhões de membros e opera em 90 países. No website, disponibiliza mais de um milhão de produtos, entre peças de roupa, acessórios e calçado.
H&M: a resposta da marca
Em resposta à medida da Vestiaire Collective, um porta-voz da H&M afirmou ao website Just Style que a retalhista sueca respeita a decisão. No entanto, aproveitou para enaltecer também o ponto de vista da H&M no que diz respeito a impulsionar uma mudança coletiva em direção a uma economia circularO conceito de economia circular tem como objetivo reduzir o ... ver mais....
Na H&M queremos tornar a moda sustentávelModa sustentável designa um processo de mudança relativo ... ver mais... mais acessível para todos. Acreditamos que precisamos de explorar novas formas de consumir e produzir moda e é por isso que estamos a testar e a investir numa gama de serviços de aluguer e reutilização. Queremos oferecer diferentes opções aos nossos clientes e incentivá-los a explorar as nossas coleções de diferentes maneiras, ao mesmo tempo que mantemos os produtos como parte do sistema circular. Também trabalhamos com outras plataformas de revenda onde vemos que os clientes realmente apreciam a oportunidade de comprar peças usadas de coleções anteriores
H&M em declarações a Just Style