O políéster é a fibra sintética mais comum do mundo e, a par do algodão, correspondem à maioria do mercado de fibra mundial. O poliéster utiliza na sua produção recursos não renováveis, como o petróleo e combustíveis fósseis à base de carbono e está relacionado com as altas taxas de emissão de CO2 e outros gases do efeito de estufa (GEEs). O processo de produção é também intenso devido à elevada utilização de energia, sendo necessária mais energia do que no caso do algodão, por exemplo. Por outro lado, o poliéster utiliza apenas uma fração da água exigida pelo algodão. Tal como noutras fibras sintéticas, o poliéster está cada vez mais associado à poluição por microfibra, especificamente microplásticos, que colocam em perigo a vida selvagem marinha e acarreta sérios riscos à saúde humana e ambiental. As alternativas incluem poliéster reciclado ou poliéster tendo em consideração processos biológicos, contudo, ambos correspondem atualmente a uma pequena parte do mercado de poliéster. Além disso, assim como o poliéster convencional, as alternativas ao poliéster contribuem para a poluição por microplásticos.