Os materiais biodegradáveis podem ser reduzidos a substâncias mais simples, ou podem ser completamente decompostos até se transformarem em minerais através de processos naturais catalisados por microorganismos, como bactérias e fungos. Porém, importa ressalvar que o facto de um material ser biodegradável não garante que ele se vá biodegradar, já que é um processo natural que depende de condições ambientais adequadas como temperatura, fontes de nutrientes, pH e níveis de oxigénio. Além disso, a biodegradabilidade também requer que todos os componentes, incluindo tinturas, lavagens e outras substâncias químicas usadas na produção sejam biodegradáveis – ou seja, inclui qualquer elemento químico que evite que um determinado material se decomponha. Há três tipos principais de fibras biodegradáveis: 1. fibras naturais, incluindo lã, algodão, seda, cânhamo e linho, além de fibras com base em celulose como modal, viscose e lyocell; 2. fibras sintéticas de origem biológica, incluindo plásticos de ácido polilático, acetato de celulose e poliéster alifático; 3. poliésteres produzidos por micro-organismos, tais como polihidroxialcanoatos, geralmente desenvolvidos por fermentação bacteriana.
Nota: Os termos ‘biodegradável’ e ‘compostável’ são usados frequentemente como sinónimos, no entanto existem diferenças a salientar. Um produto biodegradável, por norma, corresponde à decomposição natural, enquanto a compostagem conta com processos controlados de decomposição.