O Índice Higg foi desenvolvido pela Sustainable Apparel Coalition (SAC) e é um sistema de auto-avaliação, que possibilita que as empresas meçam e registem o seu desempenho de sustentabilidade, através de três componentes.
A primeira componente permite que os utilizadores façam uma avaliação do produto tendo por base algumas métricas. A segunda, permite medir a sustentabilidade ambiental e social nas instalações de fabricação. A terceira componente incide nas marcas e mede o impacto ambiental e social em toda a cadeia de valor. Dentro destas componentes, a ferramenta mais utilizada é o Índice Higg de Sustentabilidade de Materiais (Higg MSI), que consiste numa metodologia de contagem de pontos, que ajuda a medir os impactos dos materiais em cinco áreas-chave: alterações climáticas, eutrofização (presença excessiva de nutrientes, sobretudo fosfatos e nitratos, em massas de água), diminuição de recursos de combustíveis fósseis, escassez de água e substâncias químicas. Desta forma, cada material, desde o algodão ao couro, tem atribuído um determinado número de pontos, de acordo com a fonte da matéria-prima, formação do fio e tecido, preparação e tingimento.
A contagem de pontos Higg MSI baseia-se em dados de análise do ciclo de vida (LCA) e um dos fatores que é tido em consideração é a relação de quão comummente os materiais são usados na produção de peças de roupa, ou seja, o algodão tem um peso maior do que a caxemira.